Como nascem os ídolos

Quando falamos em ídolos nos vem a cabeça prontamente um ser humanos inatingível,um semi deus e coisas do gênero. Algumas vezes esquecemos que nem sempre alguém precisa ser assim pra conquistar fãs. Neste caso basta apenas um pouco de atitude, desapego, ausência de amor próprio, e pronto, temos aí mais um novo herói.Um herói que você não vê em desenhos animados,comerciais, ou dançando em palquinhos decadentes besuntados de óleo. Você o encontra jogado, invariavelmente bêbado, em busca de migalhas,sexo sujo sem nome e sem sentimento de culpa. Alguém que nem o dom da narcolepsia priva dos maiores vexames e das maiores provas de que estética, inteligência, e bom gosto pra se vestir não importam quando se fala em profanação suja e despretensiosa. O heroísmo se encontra em conseguir como poucos, esquecer do bom senso em prol de um só ideal:fazer bobagem!
Um mito narcoléptico que mesmo dormindo com uma bebida na mão consegue contraria a lógica de "quem está dormindo não pode fazer besteira"é aí que nosso calejado herói mostra que honra tal titulo, pois mesmo nessa situação ele consegue atentar contra si mesmo!
O nosso herói é um ser comum,desses que você vê em mesas de bar ou de casas de tolerância de qualquer temática resmungando,bebendo, resmungando e fazendo uma leve pausa para o vômito.Um personagem sempre presente na vida de você alcoólatra de qualquer idade.
O mito se alimenta daquilo que o mata(de vergonha posteriormente)extrai todo e qualquer filigrama possível de felicidade daquilo que aos olhos dos outros não passa de uma desgraça encarnada!
As estrelas podem estar longe, mas não podemos esquecer das cadentes e decadentes que embora, passem por nós sem dar direito a um pedido garantem a felicidade em momentos histéricos de risos.
Não ha prazer sem dor,pelo menos pra ele cujo nome não precisa ser citado,afinal existe um Walmir em cada barzinho decadente numa noite de quarta feira, e por que não em cada um de nós!?!